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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A Indulgência

Ensaio sobre a interpretação da doutrina dos Anjos decaídos - Revista Espírita, janeiro de 1862

UM MINUTO DE CÓLERA

UM MINUTO DE CÓLERA

Emmanuel Francisco Cândido Xavier

 Um minuto de cólera pode ser uma invocação às forças tenebrosas do crime, operando a ruptura de largas e abençoadas tarefas que vínhamos efetuando na sementeira do sacrifício. Por esse momento impensado, muitas vezes, esposamos escuros compromissos, descendo da harmonia à perturbação e vagueando nos labirintos da prova por tempo indeterminado à procura da necessária reconciliação com a vida em nós mesmos. Pela brecha da irritação, caímos sem perceber nos mais baixos padrões vibratórios, arremessando, infelizes e incontroláveis, os raios da destruição e da morte que, partindo de nós para os outros, volvem dos outros para nós, em forma de angústia e miséria, perseguição e sofrimento. Em muitos lances da luta evolutiva, semelhante minuto é o fator de longa expiação, na qual, no corpo de carne ou fora dele, somos fantasmas da aflição, exibindo na alma desorientada e enfermiça as chagas da loucura, acorrentados às conseqüências de nossos erros a reagirem sobre nós, à feição de arrasadora tormenta. Se te dispões, desse modo, à jornada com Jesus em busca da própria sublimação, aprende a dominar os próprios impulsos e elege a serenidade por clima de cada hora. Ama e serve, perdoa e auxilia sempre, recordando que cada semente deve germinar no instante próprio e que cada fruto amadurece na ocasião adequada. Toda violência é explosão de energia, cujos resultados ninguém pode prever. Guardemos o ensinamento do Cristo no coração, para que o Cristo nos sustente as almas na luta salvadora em que nos cabe atingir a redenção, dia a dia. (Do livro "Semeador em Tempos Novos", pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier) NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras: http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html

 

domingo, 17 de setembro de 2017

Começa hoje na cidade de Phoenix (capital do Estado do Arizona, EUA)


Começa hoje na cidade de Phoenix (capital do Estado do Arizona, EUA) um Congresso internacional sobre isso que chamamos de "Vida Depois da Morte".
Trata-se do "Afterlife, Research and Education Symposium", que vai reunir 33 especialistas de diversos países, pioneiros em comunicação pós-vida e transições de fim de vida.
Nesse congresso serão tratados, entre outros, temas como esses listados abaixo.
O que os mortos dizem sobre como devemos viver.
Como a sabedoria é canalizada de reinos mais elevados.
Como gravar as vozes da vida após a morte.
Formas de desenvolver e melhorar a mediunidade.
Como ter conexões auto-guiadas para a vida após a morte.
Como ter um círculo com materialização.
As provas da vida após a morte que convencem os céticos.
Formas de ajudar grupos têm conexões após a vida.
Como os psicoterapeutas ajudam nas conexões pós-vida.
Como a transição da morte pode ser maravilhosa.
Como os espíritos estão cooperando conosco.
A importância do cuidado após a morte.
Como se tornar um novo ser humano.
O evento contará com a presença da Coordenadora do IPATI (www.ipati.org), Sonia Rinaldi, referência internacional e pesquisadora na área de Transcomnicação Instrumental (TCI).
A TCI ocupa-se com a comunicação entre vivos e mortos através de aparelhos eletrônicos como, por exemplo rádio, televisão, telefone e computador.
A possibilidade de comunicações com o mundo espiritual sem a interferência direta de um médium foi considerada por diversos inventores no começo do Século XX.
Friedrich Jürgenson, Konstantin Raudive, George Meek, Hernani Guimarães Andrade, Marcelo Bacci, Roberto Landell de Moura, são alguns nomes relacionados ao assunto.
Sônia apresentará o tema "Using Technology to Record Voices from the Afterlife and Nonverbal People’s Minds" (em tradução livre: usando tecnologia para gravar vozes de pessoas - espíritos - de “falecidas”, ou vozes de pessoas - espíritos – “vivas” que não conseguem falar.
Atualmente ela está focando seus trabalhos em um projeto ainda não nominado, mas pode ser chamado de "Dando voz a quem não consegue falar".
Vejamos o que é isso:
As pesquisas nessa área poderão resultar em grande proveito para a Medicina (e subsidiariamente para a Ciência Forense) no sentido de dar voz a quem não consegue falar, como é o caso, por exemplo, de uma pessoa em estado de coma, um enfermo inconsciente, um surdo-mudo-cego não alfabetizado, uma pessoa com afasia severa, uma pessoa idosa com demência senil, um autista não-falante, etc.
O Caso Malu e o Caso Enrico (ver os detalhes no site do Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental - IPATI - www.ipati.org) são exemplos já documentados de comunicação com o espírito de pessoas vivas.
Leia mais (texto em Inglês) em:
Sonia Rinaldi - Using Technology to Record Voices from the Afterlife and Nonverbal People’s Minds
http://www.afterlifestudies.org/arei-initiatives-instrumen…/

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Não reclames de nada - Minutos com Haroldo Dutra Dias

USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo

AS DEZ COISAS QUE OS ESPÍRITOS OBSESSORES MAIS GOSTAM EM VOCÊ

1. Que você minta, que não viva a verdade em cada ato, que não faça da vida aquilo que gosta, que procure preponderar os interesses materiais em relação aos conscienciais e que jamais cumpra com sua palavra.

2. Que você tenha dúvida, que se sinta inseguro o tempo todo e que não tenha fé na vida, nas pessoas e nas possibilidades que o universo nos oferece.

3. Que você não estabeleça uma conexão com Deus. Que você acredite que só se vive uma vida. Em especial, que você se concentre em aproveitar a vida no sentido de apenas se divertir o tempo todo. Principalmente, que você não dê atenção a evolução do amor e da consciência. Quanto menos você pensar e agir no sentido de realizar a missão da sua alma, que é o propósito da sua existência, mais você agrada e facilita o trabalho dos obsessores.

4. Que você não se preocupe jamais com os outros. Que não pense em caridade, em bem-estar alheio, em colaborar para a formação de uma sociedade mais digna, justa e elevada. Quanto mais você pensa unicamente nos seus interesses mundanos, mais você agrada e facilita o trabalho deles.

5. Que você jamais perdoe, que sinta muita raiva e desejo de vingar-se das pessoas as quais lhe fizeram mal. Além disso, que você faça valer a sua palavra a qualquer preço, sem compaixão, sem paciência e sem respeito. O tipo de campo de energia produzido por esses sentimentos alimenta muito a força dos obsessores, oferecendo a eles alimento, energia e campo de ação para suas investidas nefastas.

6. Que você jamais estude e que nunca busque o desenvolvimento de seus potenciais. Em especial que você seja acomodado, preguiçoso e sem iniciativa. Quanto menos você cuidar do seu corpo, da sua mente, das suas emoções e do seu espírito, mais você ajudará a facilitar o trabalho. Quanto mais alienado e cético você for, melhor!

7. Que você seja fanático, determinista, inflexível, convicto e fascinado. Quanto menos tolerância, equilíbrio, leveza e sensatez você tiver nos seus atos, mais você contribuirá as estratégias dos obsessores.

8. Que você elimine da sua vida a prece, a meditação e qualquer tipo de prática espiritual. De preferência, que você substitua essas práticas por vícios como drogas, álcool, fumo, alimentação desequilibrada, jogos e 
sexo promíscuo. Quanto mais você abandonar práticas saudáveis, mais você contribuirá para abrir a porta de acesso que liga os obsessores a você.

9. Que a sua disciplina seja muito ruim e que você nunca tenha persistência para seguir seus objetivos, para realizar suas práticas diárias de conexão com Deus e que nunca tenha perseverança em seguir os seus sonhos.

10. Que jamais acredite na sua intuição e que siga apenas a voz da razão e que não confie em nada, absolutamente nada que não seja comprovado cientificamente ou que não tenha relevância acadêmica. Em especial, que você abandone a sua sensibilidade de perceber as coisas e situações, acreditando apenas no que você vê com os próprios olhos. De preferência, quando situações ruins acontecerem em sua vida, vitimize-se e rapidamente encontre um culpado, que certamente não deve ser você.

Fonte: Revista Cristã do Espiritismo.

http://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/as-dez-coisas-que-os-espiritos-obsessores-mais-gostam-em-voce

VAMPIRISMO, COMO OS ESPÍRITOS OBSESSORES SUGAM A ENERGIA VITAL DE ENCARNADOS, DESENCADEANDO O APARECIMENTO DE ALGUMAS ENFERMIDADES.



A simbiose prejudicial é conhecida como parasitose mental. Esse processo é tão antigo como o próprio homem. Após a morte, os espíritos continuam a disputar afeição e riquezas com os que permanecem na carne ou arruam empreitadas de vingança e violência contra eles. Na parasitose mental temos o vampirismo. Por esse processo, os desencarnados sugam a vitalidade dos encarnados, podendo determinar nos hospedeiros doenças das mais variadas e até mesmo a morte prematura. Para o mundo espiritual, “vampiro é toda entidade ociosa que se vale indebitamente das possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.

O médico desencarnado Dias da Cruz lembra que “toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte que se rende às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva”. E explica a técnica utilizada pelos espíritos vampirizadores, situando-a nos processos de hipnose. Por ação do hipnotizador, o fluido magnético derrama-se no campo mental do paciente voluntário, que lhe obedece o comando. Uma vez neutralizada a vontade do sujeito, as células nervosas estarão subjugadas à invasão dessa força. Os desencarnados de condição inferior, consciente ou inconscientemente, utilizam esse processo na cultura do vampirismo.

SUGANDO AS ENERGIAS

Justapõem-se à aura das criaturas que lhes oferecem passividade, sugando-lhes as energias, tomam conta de suas zonas motoras e sensoriais, inclusive os centros cerebrais (linguagem e sensibilidade, memória e percepção), dominando-as à maneira do artista que controla as teclas de um piano. Criam, assim, doenças fantasmas de todos os tipos, mas causam também degeneração dos tecidos orgânicos, estabelecendo a instalação de doenças reais que persistem até a morte. Entre essas doenças, Dias da Cruz afirma que “podemos encontrar desde a neurastenia até a loucura complexa e do distúrbio gástrico à raríssima afemia estudada por Broca”.

Relaciona ainda outras moléstias: “pelo ímã do pensamento doentio e descontrolado, o homem provoca sobre si a contaminação fluídica de entidades em desequilíbrio, capazes de conduzi-lo à escabiose e à ulceração, à dipsomania e à loucura, à cirrose e aos tumores benignos ou malignos de variada procedência, tanto quanto aos vícios que corroem a vida moral. Através do próprio pensamento desgovernado, pode fabricar para si mesmo as mais graves eclosões de alienação mental, como são as psicoses de angústia e ódio, vaidade e orgulho, usura e delinqüência, desânimo e egocentrismo, impondo ao veículo orgânico processos patogênicos indefiníveis, que lhe favorecem a derrocada ou a morte”.

Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz se refere a um caso interessante de um homem desencarnado e uma mulher encarnada que vivem em regime de escravidão mútua, nutrindo-se da emanação um do outro. Ela busca ajuda na sessão do trabalho desobsessivo realizado por um centro espírita e, com o concurso de entidades abnegadas, consegue o afastamento momentâneo do espírito obsessor. Bastou, porém, que o espírito fosse retirado para que ela o fosse procurar, reclamando sua presença. Há muitos casos em que o encarnado julga querer o reajustamento, porém, no íntimo, alimenta-se dos fluidos doentios do companheiro desencarnado e se apega a ele instintivamente.

Em Obreiros da Vida Eterna, André Luiz descreve cenas de vampirismo em uma enfermaria de hospital. “Entidades inferiores, retidas pelos próprios enfermos, em grande viciação da mente, postavam-se em leitos diversos, inflingindo-lhes padecimentos atrozes, sugando-lhes vampirescamente preciosas forças, bem como atormentando-os e perseguindo-os”, afirma. E confessa que os quadros lhe traziam grande mal-estar.

VAMPIRISMO COM REPERCUSSÕES ORGÂNICAS

Na possessão, temos um grau mais avançado de atuação do espírito obsessor, constrangendo de forma quase absoluta a ação do obsediado. Kardec a compreendeu como “uma substituição, posto que parcial, de um espírito errante a um encarnado”. Como se trata de um grau mais avançado de vampirismo, as patologias orgânicas estão sempre presentes.

Dentro desse item de vampirismo com repercussões orgânicas, destacamos os casos de epilepsia e obsessão, como por exemplo no livro Nos Domínios da Mediunidade, caso Pedro. Analisando essa casuística, constatamos que a possessão tem características e mecanismos diversos. No caso Pedro-Camilo, instalou-se ao longo de 20 anos sob a atuação de um único obsessor. Durante esse período, o quimismo espiritual ou a fisiologia do perispírito se desequilibrou e, conseqüentemente, desencadeou distúrbios orgânicos, entre os quais a ameaça de amolecimento cerebral.

No caso Margarida, estabeleceu-se mais efetivamente em dez dias, com organização técnica competente e atuação de uma falange composta de, aproximadamente, 60 obsessores, entre os quais dois hipnotizadores e dezenas de parasitas ovóides, decretando a falência orgânica quase total em virtude do controle do sistema endócrino, da pressão sangüínea e de funções importantes da economia orgânica.

INFECÇÕES FLUÍDICAS

Da mesma maneira como existem infecções orgânicas, acontecem também as fluídicas, resultantes do desequilíbrio mental.

O instrutor Aniceto, em conversa com André Luiz, argumenta que “se temos a nuvem de bactérias produzidas pelo corpo doente, temos a nuvem de larvas mentais produzidas pela mente enferma, em identidade de circunstâncias. Desse modo, na esfera das criaturas desprevenidas de recursos espirituais, tanto adoecem corpos como almas”.

Os homens não têm preparo quase nenhum para a vida espiritual. Em geral, não têm á mínima idéia de que “a cólera, a intemperança, os desvarios do sexo e as viciações de vários matizes formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima”.

E cada uma dessas viciações da personalidade produz as larvas mentais que lhe são conseqüentes, contaminando o meio ambiente onde quer que o responsável pela sua produção circule ou estagie. Elas não têm forma esférica, nem são do tipo bastonete, como as bactérias biológicas, mas formam colônias densas e terríveis. E tal qual acontece no plano físico, o contágio também pode se verificar na esfera psíquica.

Na condição de parasitismo mental, as larvas servem de alimento habitual, porque são portadoras de vigoroso magnetismo animal.

Para nutrir-se desse alimento, bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância ainda encarnados como erva daninha aos galhos das árvores e sugar-lhes a substância vital.

SUBSTÂNCIAS PARA DOMINAR O PENSAMENTO

Dentro do estudo a que nos propomos, temos de considerar também a produção dos espíritos inferiores desencarnados. As ´substâncias” destrutivas produzidas dentro do quimismo que lhes é próprio atingem os pontos vulneráveis de suas vítimas. Esses produtos, conhecidos como simpatinas e aglutininas mentais, têm a propriedade de modificar a essência do pensamento dos encarnados, que vertem contínuos dos fulcros energéticos dó tálamo, no diencéfalo. Esse ajuste entre desencarnados e encarnados é feito automaticamente, em absoluto primitivismo nas linhas da natureza. Os obsessores tomam conta dos neurônios do hipotálamo, “acentuando a dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações e produzindo nas suas vítimas, quando contrariados em seus desígnios, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático”.

Temos aí um intrincado processo de vampirismo, que leva as vítimas ao medo, à guerra nervosa, alterando-lhes a mente e o corpo. É possível compreender, assim, os casos de possessos relatados nos Evangelhos, que se curaram de doenças físicas quando os espíritos inferiores que os subjugavam foram retirados pela ação curadora de nosso mestre Jesus ou dos apóstolos.

Por enquanto, os médicos estão às voltas com a extensa variedade de microorganismos patogênicos que devem combater diuturnamente. Mas, no futuro, “a medicina da alma absorverá a medicina do corpo. Poderemos, na atualidade da Terra, fornecer tratamento ao organismo de carne. Semelhante tarefa dignifica a missão do consolo, da instrução e do alivio, mas no que concerne à cura real, somos forçados a reconhecer que esta pertence exclusivamente ao homem-espírito”.

Marlene Rossi Severino Nobre
Associação Médico-Espírita do Brasil.

http://www.mensagemespirita.com.br/md/ad/como-os-espiritos-obsessores-sugam-a-energia-vital-de-encarnados

Ante a Oração


Acatemos na oração a presença da luz que nos descortina a estrada para a Vida Superior, sem prevalecer-nos dela, a fim de queixar-nos de outrem ou espancar verbalmente seja a quem seja, quando a nossa comunhão com Deus e com a Espiritualidade Superior não seja possível em lugar à parte, no silêncio do coração, conforme a recomendação de Jesus.
XAVIER, Francisco Cândido. Sinal Verde. Pelo Espírito André Luiz. CEC.
* * * Estude Kardec * * *

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Preces e Irradiações - Início às 14h30 - 13.09.2017

CAMINHAR JUNTOS



 Ao nos casarmos, decidimos caminhar com alguém ao nosso lado.

Mas é necessário entender que caminhar lado a lado não é dar os mesmos passos.

Caminhar juntos pode apresentar descompassos, tropeços ou mesmo algumas paradas vez ou outra para ajuste dos passos.

Isso porque nós e o caminho vamos modificando na medida que os passos vão se desdobrando.

A estrada se descortina com suas surpresas, próprias de trechos ainda não percorridos.

Naturalmente, no transcorrer do percurso, bifurcações surgem, nos obrigando a tomar decisões, escolher para que lado seguir.

Se, individualmente, temos opções a fazer, diante das encruzilhadas que a vida nos oferece, podendo realizar escolhas pessoais, a vida a dois igualmente apresenta tais momentos.

E se nosso desejo é caminharmos um ao lado do outro, importante que optemos pelas mesmas direções nessas oportunidades.

Assim, as decisões deverão ser tomadas de comum acordo, para que não nos distanciemos um do outro ao longo da jornada.

Nesse caminhar decidiremos o tamanho da família que queremos ter, as datas propícias para o seu crescimento, como será a educação dos filhos.

Tomaremos, ainda, decisões importantes relativas à vida profissional de ambos, dos bens a adquirir, e outras que se fizerem presentes.

Quando não existir o diálogo franco, pela falta de ouvir o outro ou não ceder nos propósitos pessoais, é comum os cônjuges optarem por caminhos diferentes.

Dessa forma, seguem individualmente, como se sozinhos estivessem, e não percebem que o outro não mais caminha ao seu lado.

Haverão de se dar conta muitos passos adiante, muito tempo depois, de que estão caminhando a sós.

É quando surgem os desentendimentos, as discussões tolas, por tudo e por qualquer coisa.

Caminhar juntos é cuidar um do outro, é prestar atenção na direção dos próprios pés para que não se distanciem de quem está ao lado.

Importante lembrar que nenhum de nós é obra acabada a ser descoberta aos poucos pelo outro.

Somos obra em construção, modificada, alterada e estruturada a cada dia.

Ocorre, por vezes, que mesmo depois de anos de caminhada, nos surpreendemos com as ações ou reações do outro. Descobrimos, então, que não conhecemos verdadeiramente quem há tanto tempo está ao nosso lado.

Por isso é necessário atentar para os passos, mas também aprender a ler nos olhos.

Será através dessas janelas da alma que conseguiremos penetrar a intimidade do cônjuge.

Por outro lado, também devemos permitir que ele nos leia nos olhos, que nos examine a alma.

Dessa forma, caminhar lado a lado será mais simples porque iremos acompanhando as mudanças íntimas, a conquista dos valores, os desejos e os sonhos um do outro.

Muitos desistem da caminhada. Outros tantos se permitem afastamentos e passam a seguir sozinhos. Não raro são aqueles que se perdem, em uma bifurcação qualquer.

Será sempre valioso aprendizado se, atentos ao caminhar, seguirmos pela longa estrada, vencendo tropeços, acertando passos e escolhendo juntos os caminhos.

Portanto, sigamos com atenção para que juntos possamos estabelecer belo e venturoso percurso e, finalmente, cheguemos ao destino que ambos idealizamos, em uma data qualquer.



Por Redação do Momento Espírita. Do site: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5201&stat=0.

O esporte e a guerra

  Cerca de cinquenta homens de cada lado. Homens preparados para lutar, para matar. Vindos de lugares diferentes. O que eles têm em comum é ...